:: TENDÊNCIA GYPSY: O CHARME E EVOLUÇÃO DAS SAIAS LONGAS

Esqueça a regra. A moda se faz de exceções em destaque. No pluralismo de tendências e estilos conectados, o cenário fashion atual comporta e assume a diversidade imperativa da moda. Estampas  não hão de concorrer com tendência nude, tão pouco a moda xadrez perderá  o destaque para o retorno navy. A moda presente é multifacetada. Enquanto que o minimalismo impera nas vitrines brasileiras, aos poucos, a tendência já constante no hemisfério norte (Hermès, Chanel, Alberta Ferretti), vai se apresentando discretamente como opção alternativa ao "quanto mais curto melhor".

A tendência Gypsy, já abordada previamente, em detalhes, pelo blog, cujas raízes advém do oriente, caracterizada pelo misticismo e cultura do povo cigano, nômades e andarilhos do mundo, influenciou, ainda que indiretamente, diversas inspirações e criações de moda através dos tempos.

A saia longa, tal qual vestia-se pelos hippies na década de setenta, cuja filosofia principal fundava-se na integração do indvíduo com a natureza e seus princípios, tem como fonte inspiradora o estilo cigano, tanto nas estamparias quanto nos cortes desenvolvidos na época.

No entanto, ainda que forte a presença cigana na criação e evolução das saias de maior comprimentos e desenvoltura, o presente modelo adapta-se a outras propostas que não a hippie, despojada ou bucólica.

Na década de 20, por exemplo, após o término da primeira grande guerra, em busca da funcionalidade das roupas e sua consequente adaptação ao contexto social da época, Chanel desenvolveu saias mais curtas, de modelo reto, com comprimento na altura do tornolezo; um escândalo de ousadia comportamental feminina. Em meados de 30, com superação da Crise de 1929 e a Grande Depressão, um desejo crescente de glamour e ostentação instalou-se no subconsciente coletivo. O resultado,  foi uma moda cheia de cetim, veludo, jóias e peles. As saias, em harmonia com o espírito romântico e opulento do momento, eram amplas e suntuosas ou no modelo lápis; todas compridas. Já na década sucessora, após o término da Segunda Guerra Mundial, o new look instaura-se em rebeldia às limitações impostad pela década anterior, através de saias com cinturas bem marcadas e extremamente rodadas. O comprimento, até então, media-se, em regra, na altura da canela, salvo nos eventos mais importantes, para os quais tornava-se mais comprida.

Atualmente, retornando ao contexto contemporâneo de moda "para usar", todas as tendências e estilos conectam-se numa harmonia proposital. Seja hippie, casual ou Chic, as saias, longas, médias ou curtas oferecem "mil e uma" alternativas de combinações e visuais diversos.

Quanto aos cortes e modelos em voga, destacam-se as saias com cintura alta e comprimento na altura do tornozelo, em tecidos leves e em camadas. Em conjuntura com outras tendências, observam-se modelos em diversas estampas, desde  hippie clássica, indie, xadrez, denim ou monocromáticas.

Importante lembrar que saias longas favorecem também as mais baixinhas, já que alongam a silhueta quando o comprimento da saia limita-se à altura do tornozelo ou até mais comprido. Quanto aos acessórios, cintos largos ou finos, faixas em cintos e rasteirinhas são sempre excelentes opções, quando utilizados corretamente.


Os cortes, por fim, variam desde os retos, rodados, atés os assimétricos com limites  em shredded.

::Girly Stuffs.com::
  Moda e conteúdo: para usar.

Interessados, entrar em contato: girlystuffs.com@gmail.com

:: GStuffs.com ::

Promova sua página também